segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

Giving old Jane a buzz; Os 7 anos de Ralkolnikov; Pena (++(banzos de casa))

Ainda tô com "The catcher in the rye" na cabeça... Aquele doido, o Holden, passou o livro todo pensando em ligar pra Jane e não ligou. Ligou pra muitas outras pessoas, encontrou elas ou tantas outras, mas no fim das contas você nem sabe se algum dia ele voltou a ver a Jane, ou mesmo se a Jane soube de tudo que aconteceu com ele naqueles dias. Aqueles dias mudaram o Holden, talvez deixaram ele mais doido ainda, mas doidos somos todos nós.

Todos nós um pouco disso: pessoas que não se permitem o que realmente gostariam, dizem palavras a esmo, e realmente chegam a acreditar nelas quando as dizem.

Comecei "Crime e castigo" ainda em Santo André, e só terminei ele em Londres. Talvez, se conhecesse melhor a Bíblia entenderia melhor. Ainda mesmo como o livro termina... a redenção de Raskolnikov perante Sônia, a tranqüilidade em servir 7 anos para ser livre, e com ela, e talz.

Nesse mês que se passou desde que acabei de lê-lo, digeri um pouco melhor a idéia. O lance talvez tenha sido esse: ele quis provar a si mesmo uma teoria sobre o mal a serviço do bem, e não conseguiu. O que descobriu, na verdade, é que não havia benefício nesse mal, e que só provaria a si mesmo que tinha a coragem necessária a ser um grande homem se se entregasse a seu maior medo, como o fez Svidrigailov ao se suicidar, e ele então foi se entregar na delegacia. Sou contra qualquer atentado contra a vida, mas foi assim que o russo quis mostrar a coisa em seu livro.

Grandes mudanças que fazemos sempre tem a ver com teorias que criamos e queremos provar,com o desejo de atingirmos um ideal que concebemos previamente. Às vezes, isso significa mesmo querer dar um tiro no escuro pra ver o que acontece.

Hoje faz 4 meses que cheguei aqui, e faltam menos de 6 pra voltar. Cada mês passa mais rápido que os anteriores, e a vontade de rever os amigos cresce cada vez mais. Pra não dizer que faltam fotos, vão duas do frio de cão que fez em Sintra ontem... e minha cara de bandido com tanto pano na cara! São fotos no Palácio de Pena.




" O poeta pena
Quando caí o pano e o pano caí
Um sorriso por ingresso
Falta assunto, falta acesso
Talento traduzido em cédula
E a cédula tronco é cedúla mãe solteira

O poeta pena
Quando caí o pano e o pano caí
Acordes em oferta
Cordel em promoção
A prosa presa em papel de bala
Música rara em liquidação

E quando o nó cegar
Deixa desatar em nós
Solta a prosa presa
Luz acesa
Já se dorme um sol em mim menor

Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior
Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior

O palhaço pena
Quando caí o pano e o pano caí
A porcentagem e o verso
Rifa, tarifa e refrão
Talendo provado em papel moeda
Poesia metamorfoseada em cifrão

O palhaço pena
Quando caí o pano e o pano caí
Meu museu em obras
Obras em leilão
Atalhos retalhos e sobras
A matematica da arte em papel de pão

E quando o nó cegar
Deixa desatar em nós
Solta a prosa presa
Luz acesa
Já se abre um sol em mim maior

Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior
Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior "
Pena
Fernando Anitelli E Maíra Viana

segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

As pequenas coisas..

Outro dia recebi meu primeiro cartão do Brasil, do Maroneze. Pô, fiquei contente pacas pela lembrança. E não foi à toa que ele tirou pontuação máxima em narração ao entrar na Unicamp. E as saudades de todo mundo, claro aumentaram consideravelmente nos últimos dias.

Tem uma pancada de fotos coladas na minha escrivaninha. Isso aí é o lado esquerdo, com uma concentração de coisas campineiras. O papel higiênico é português mesmo, mas é onde dava pra guardá-lo, hehe,

quinta-feira, 11 de janeiro de 2007

Londres em poucas fotos [FOTO]

Vou por um apanhado geral, porque é muita coisa. Depois vou voltar com calma em algumas, por mais coisas, claro.

London Eye, Thames, Parlamento e Big Ben no fim da tarde.

Um obelisco egípcio de dois ou mais milênios trazido pra Londres, na beira do Thames.

Esse buraco numa das esfinges é resto de uma bomba alemã de 1940.

St. Mary´s Axe, ou o "Pinhão Londrino"!

Pena que não deu pra bater foto das obras da National Gallery ou do Tate. Essa é a entrada da National.

Tower Bridge e City Hall.

Cérebro do Babbage.

Quem disse que nunca construíram a máquina analítica dele? Essa já é a segunda!

Segundo me disseram, esse pinguim lembra o atual estado do meu cabelo. =P

Mercador na Portobelo, em Notting Hill.

Um Esquilo no Hyde Park.

Últimos ônibus de dois andares tradicionais ainda em circulação... estao ficando raros, sendo trocados por outros maiores.

National Gallery e Trafalgar de noite.

Monumento aos animais mortos em guerras a serviço da Grã-Bretanha.
Havia um monumento aos países que lutaram junto nas duas guerras, mas creio que esteja inacabado porque dá a entender que o Brasil não estava do mesmo lado (pausa pra imaginar minha cara de ironia ao dizer isso, em substituição à minha cara original de desapontamento com o não-reconhecimento daqueles que morreram pela pátria tupiniquim).

Eu, a Bibz e uma cabine telefônica britânica!
Mantendo a incrível média de um colega de turma por capital européia que passo... =P

Lisboa antes da aterrisagem... casa! Bom, quase isso, hehe...
Melhor do que ver Lisboa seria ver Santo André e Campinas.

E de volta à galera: Aline e o recém-chegado Davi (ou David?), namorado lusitano dela.

Sam e Rodrigo (sim, Rodrigo de volta às fotos do blog!), hehe.