domingo, 26 de agosto de 2007

where´d you go -- uma pequena longa história

Where'd you go?
I miss you so,
Seems like it's been forever,
That you've been gone.

Eu lembro umas vezes, há muito tempo atrás, quando a gente chegava na casa do pessoal pra sair ainda pro Clube Mercado; naqueles tempos do vinho-em-casa,tequila-2-euros, e imperial-de-1. Essa maldiçãozinha depressiva começava a tocar na MTV e a TV era desligada. Nenhum sinal de casa...

Casa... o que é casa? Lá eu até sabia - um lugar com cama, que você dorme todas as noites (ou quase todas elas), constante, certo, decisivo, articulação de tudo. Agora, casa... 2 casas... como é maluca essa coisa de 2 casas! Amigos disjuntos então, nem se fala! Casa... cada vez mais uma coisa aqui dentro, talvez aqui mesmo nessas letras brancas perante o fundo preto, muito mais de que em qualquer parte física. Mais presente ainda em cada amigo, principalmente naqueles que você reencontra mundo afora, cozinhando ou dominó adentro.

O que tinha sido minha "casa" aos sábados à noite senão o Bairro Alto? E que imagem não vem à minha mente quando durmo cedo nessas vésperas de domingo senão a da estação do Parque em direção à Baixa/Chiado depois de uma vagarosa espera olhando aquela constelação de azuleijos letrados?

Engraçado como os círculos sociais pareciam pequenos em Lisboa, mas agora creio que - além de uma certa diferença no modo como as coisas se dão e em como é vagarosa a aproximação das pessoas - parte dessa impressão na verdade seja culpa da má-navegabilidade do hi5, ainda mais quando boa parte dos portugueses têm nomes similares, e ver um amigo "joão" do seu outro amigo com uma foto estranha e perfil confuso acaba sendo pouco informativo pra inferir se você conhece mesmo a pessoa...

Entretanto ontem, em meio ao deslocamento entre minhas duas atuais "casas", tentei enumerar as pessoas que fizeram a coisa ter valido a pena, e de repente os dedos começaram a faltar... às vezes não é transparente o tamanho de uma vida em um ano, em quantas coisas entram - ou poderiam ter entrado se resolvêssemos partir do zero em alguma parte... e como a gente se acostuma com tanta coisa! E quando você passa a ser a média de tanta coisa diferente, você já não tem nada de ninguém, e então contempla o seu lugar antes de tudo isso, e parece que estão faltando algumas peças nas redondezas para você encaixar perfeitamente, como bloco de Lego...

O Sol, que um dia resolveu se pôr só depois das 21, pra fuder com meu dia de voltar pra casa quando anoitece porque isso passou a ser tão tarde que nem super-mercado aberto eu encontrava mais; esse mesmo Sol agora faz uma falta desgraçada, e às vezes eu me pego pensando que não dá pra fazer certas coisas porque ainda seria dia claro, mas - droga! - não, não é, sussega e pondera que põe sempre às 18, hehe.

O Sol, o Bairro, agora esse comichão desgramado de querer falar inglês de vez em quando...

" Eu sofro ser eu através disto tudo como ter sede sem ser de água. "
(preciso dizer quem é o mesmo autor ainda!?)

Where'd you go?
I miss you so,
Seems like it's been forever,
That you've been gone.
Where'd you go?
I miss you so,
Seems like it's been forever,
That you've been gone,
Please come back home...
Please come back home...
Please come back home...
Please come back home...
Please come back home...

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

TODA A CPMF PRO ENSINO FUNDAMENTAL!

Simples assim... não há maneira mais adequada de preparar o país pra atrair os investimentos necessários e transformá-lo.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

revendo amigos, e o almoço "trusting-base"

De volta a Campinas... agora não apenas em modo-texto! :o)

Essas primeiras fotos foram do dia que eu cheguei, ainda no fim de julho, na minha nova morada. Sobre a bagunça eu ainda não vou falar porque vou juntar algumas coisas de lugares anteriores pra aumentar a jocosidade.

Mais um colega de quarto computeiro e que não terminou o conservatório musical, Bob, o CACo e o Alan, meu sócio.

Bob Sponja brincando de surrealismo...

Yara e Maroneze marcando presença...

E até estou tentando adquirir uns hábitos saudáveis, tipo comer frutas (ou ao menos ter uma fruteira na mesa - abundância e preço barato você só se dá conta quando não tem...), mas essa idéia do T (esse aí da boininha francesa) de yakissoba com cerveja pra almoçar num dia tórrido campineiro só não foi mais assassina que o yakissoba da semana seguinte que depois de uma caminhada ao sol me nocauteou tarde adentro. :P

E depois de um jejum de quase um ano, de volta à frenesi de ir a show do Teatro Mágico com os amigos... Glenda, Pedrinho e a Tati; e na outra ainda o Leite e a amiga dele no meio. Obviamente que Campinas Hall é um péssimo lugar pra se ouvir letra de música, mas se você já sabe elas de cor, o que vale é a companhia (idem, mas com diferenças engraçadas, pro Kazebre em SP).


cozinhando por trusting-base

Quando se vive entre computeiros, até mesmo coisas tão inocentes quanto fazer comida em grupo tem potencial para desastre... O Alan ia cozinhar, mas mandou o Méson ir comprar, e ele meio perdido topou minha companhia pela crença mútua que talvez fizéssemos menos merda em conjunto... HAHAHA
Tudo o que aconteceu naquela pobre cozinha partiu da teoria do trusting-base, i.e., a gente partia da premissa que certas coisas eram ou estavam limpas, e que outras poderiam ser limpas a despeito da própria ausência de detergente em alguns momentos.
Claro que todo esse material não poderia ser divulgado antes de termos provado que fomos capazes mesmo em face de todo o desastre cometido...

"- Ei, Méson, essa esponja caiu no chão e você tá limpando a panela com ela?
- Não, claro que não... a panela está limpa! Eu estou é limpando a esponja nela..."

Esse seria o suposto engenheiro que assinaria o "projeto"...

E o terceiro, e obviamente não menos importante - muito pelo contrário! - elemento do grupo, com seu paladar apuradíssimo...

4 horas e muita gargalhada depois...
E chegado a esse ponto, nossa "base" passou a assumir que o que estava nesses recipientes era limpo e estava ok!

Fosse como fosse transportado...


... e a despeito que tenha caído ao chão antes de vermos de novo no dia seguinte na casa do Méson...

Afinal, o que importa é que eles também não viram...

E esse bando de porra-loca começa cedo e ainda te induz a levar cerveja próxima da validade...


E obviamente que não podia faltar aquele "momento-violão" no qual alguém (quem?) acaba dormindo de tanto que comeu, e o violonista se empolga e começa a tocar umas coisas que a gente não conhece, mas sempre sobra espaço pra Raul...

Mas a torta tava muito boa... :)

domingo, 19 de agosto de 2007

Unicamp causando na USP

Depois de muito tempo só chorando a morte da bezerra nesse blog semi-moribundo, cá estamos de volta! E começamos pelo domingo animadíssimo para um programa de nerds... Apesar de não termos atingido o número, mantivemos a alcunha dos 24 de Campinas e fomos até Sampa atrás da diversão de toda maratona organizada no IME.

Ainda meio passado do dia anterior (vide o futuro próximo post), lesado de tanto me desesperar pra manusear um controle de Wii...

devemos estas primeiras fotos a nosso camarada Hanson!

E se tem algo que a USP sabe fazer bem é prender os maratonistas pela barriga...


Mas, falando um pouco mais sério, o objetivo dessa prova é escolher os times da USP pra Maratona nacional, mas ela é aberta a equipes que queiram fazê-la Brasil afora. Já competi remotamente, mas não teve a mesma graça que ao vivo, que ver os balõezinhos chegando, as pessoas endoidando, e parando pro lanchinho lá fora (ainda mais quando a sua equipe te expulsa do computador...). Desde meu segundo ano, sempre tive alguma espécie de amuleto/mascote, e remontando a tradições BEM recentes, resolvi trazer nosso amiguinho amarelo pra brincadeira...

Aliás, conversar com os juízes durante a rodada de aquecimento é sempre uma diversão à parte! (tanto do Bob quanto de usar Java)

E já que não atentamos contra a moral e os bons costumes, passou a ser nossa meta fazer tantos problemas quanto necessário pra fazer o Bob voar!

E aí está a minha derradeira equipe, o IC-Unicamp NP-Rosa-Choque!

Conseguimos cravar 6º, 7º e 8º no placar...

E depois de muitas contribuições voluntárias, até mesmo de futuros-bixos, descobrimos que seriam necessário balões em demasia, e essa foto foi na verdade um bixo tacando nosso herói céu acima.

E a volta, com todos os balões que atamos nele dentro da van, e mais outros que a galera trouxe de feliz...

Fechando com chave de ouro, infelizmente não com o coro de bixos cantando "A rede do IC travou" como queríamos, apenas eu meio maluco depois de inalar hélio pra falar com a voz fina ;9

sábado, 18 de agosto de 2007

Saudades de Maria, e de tudo o que já nem nela se encontra...

Depois de coisas marcantes, parece que o tempo sempre começa a contar de novo em função delas. A semana que se passa você lembra o que fazia uma semana antes, as semanas que se passam você pensa como isso vai ficando distante, os meses logo vem - como vieram com tantas outras coisas que marcaram antes dessas últimas. Maria se foi, ou melhor, ficou e eu parti. Segunda, perambulando nas proximidades da Paulista (ah, a Paulista lá de longe parecia tão maior...), passo justamente por uma tal de "J. Maria Lisboa"... e começo a lembrar de um fado que nem sabia que havia decorado, d'O fado! Maria maldita, inerte e secularmente distante, a me provocar esse mood de fado.

E se lá estivesse, estariam todos os outros mais alguma vez sequer? Alguns, claro, aqueles que estão ali como eu estou aqui, mas o todo, todo aquele todo, esse nunca mais será o mesmo em qualquer parte. Não posso dizer que não tentei meu melhor, mas também falhei em muitas coisas; mas dizer que me arrependo um centímetro desse tempo seria um absurdo.

E quem sou eu agora? Certamente não o cara que foi embora, nem aquele que ele imaginava quando voltasse longinquamente, nem aquele que se delineava às vésperas da partida e muito menos o daquelas promessas todas de coisas que nunca mais faria. Que maravilha não ser nada disso!

Vim com meu nariz de palhaço mostrar os truques que faltavam como num monumental banquete de Katerina Ivanovna, descobrir como era ser REAL novamente e quebrar a cara com tanta realidade; começar tudo novamente senão correndo como o cara no fim do Albergue Espanhol (preciso ver de novo!), ao menos atirando fora tanta coisa que dentro da minha cabeça nunca me levaria a nada, tanta pressa, tanta prece (maldita paráfrase, hehe).

E ao final de cada dia, essa vontade de querer sentar com todos aqueles que nunca chamaria para um "banquete", e talvez fazer mesmo um banquete - como o que vai rolar amanhã, aproveitar enquanto ainda existe a nossa turma, pois depois é tudo como uma variável - completamente - aleatória!

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

meta-reflexões de um sujeito procurando emprego... uma pergunta retórica

como que você explica numa entrevista que boa parte das escolhas que te favoreceram você tomou sem querer?

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

ainda sobre os bons modos

Sábado eu pensei comigo mesmo que ia ter que ir a outra loja com minha irmã pra comprar o celular dela porque ela chegou e deu imperativos sem dizer «bom dia» ou coisas do tipo. Aqui se fala muito de "violência gratuita", mas acho que o que me chocou foi a "gentileza gratuita"... essa regra de ser capacho do cliente acaba deixando todo mundo mal-acostumado. Falei disso pouco antes de ir embora....

E pra quem for encher o saco, deixem-me com a minha viuvez transitória...
o que não quer dizer que eu vá deixar de ser chato depois, porque isso sempre piora com o tempo, hehe.

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

mais gafes... continuando o "If you really want to know about this..."

No mesmo dia que cheguei saí com vários amigos, no fim das contas pra ir comer pizza semi-pronta e tomar cerveja na casa da Carla, indo à pé num gelo maluco. Engraçado como eu debochei quando o Verbete falou de pegarmos uma padaria aberta e comprar um vinho ou algo do tipo, mas ironicamente numa tal de Avenida Portugal haviam várias abertas depois das 22 (e não era só o portãozinho discreto de quem só vende pra quem sabe que ali existe uma padaria noite adentro). Claro que nenhuma ficava aberta até tão tarde quanto aquelas misteriosas do Bairro Alto ou do Saldanha (esta última tão misteriosa que só soube dela no meu último mês de estadia, mesmo morando perto), mas tinha até uma chamada Portugal, LOTADA àquela hora da noite (pra mim até isso é novidade de novo).

No dia seguinte encontrei outra malta indo pro Festival de Inverno de Paranapiacaba. O vinho dessa vez era pagável, o que não quer dizer que era alguma maravilha também (custando mais caro que muito vinho do Pingo Doce, uma garrafa plástica que tinha até suco de maçã misturado). Saí por ali e vi uma barraquinha de "doces portugueses", me empolguei e fui falar com o vendedor: "és português?", "não, italiano", "mas então?", "ah, negócios!". E ele ainda vendia pastel de nata como pastel de belém. Falei que ele podia ser processado por isso mas acho que ele não levou muito a sério (aliás, nem sei se alguém já respondeu processo por isso alguma vez), mas a minha turronice - agora semi-lusitana - não podia me deixar quieto.

E hoje, na minha segunda ida pra Campinas, num ato de desespero diante do monte de coisa pra trazer, apelei pro meu mochilão. Parecia um ET na rua. Todo mundo olhava, alguns de cima até em baixo no ônibus, como que a querer saber de onde vinha tal criatura, onde ela pensava estar indo acampar ou fazer caminhada, e coisas do tipo.

"caneta preta, lápis e borracha"

Tem horas que me surpreendo com que automatismo ainda consigo fazer muita coisa mesmo depois de tanto tempo sem sequer lembrar que elas existem. Em outras, parece que esqueci como a coisa funciona aqui.

Sábado saí que nem um doido procurando caneta preta transparente (i.e., 99% das vezes "bic preta") pra fazer a prova da Petrobrás no domingo, com toda aquela boa prevenção de quem sabe que no domingo nada abre, salvo que estou em São Paulo. Alguém contou pra alguém que falou com outro, e mais de 20 mesinhas vendendo material pra fazer prova estavam enfileiradas na calçada entre o metrô e o portão da prova. Comicamente nenhuma delas sabia que só era permitida a tal caneta preta (ou, se sabiam disso, fingiriam que não pra vender lápis, borracha e régua - que eu obviamente comprei quando lembrei que caía método gráfico de PL na prova). É por razões como esta (das mesinhas espontâneas) que disse-me um professor que o Brasil é um dos países onde mais empresas abrem por dia (consequentemente, onde mais fecham também! - talvez por às vezes venderem o que não se precisa, quem sabe).

Engraçado que essas coisas lá me faziam falta. Quando o Sporting ganhou a Taça, fomos eu e o Daniel ver a comemoração na Marquês de Pombal, e não tinha sequer UM tiozinho daqueles com um isopor tão grande que você não sabe como ele conseguiu trazer até li vendendo cerveja mergulhada no gelo. Todo mundo trazia a sua própria... e era muita, mas nada pra gente, hehe!

sábado, 4 de agosto de 2007

eu... padrinho!?

pois é... este que vos fala vai correr o risco de ser confundido com par da daminha de honra no fim do ano, e agora não tem como não ir a João Pessoa em breve!


parabéns pros noivos luso-arretados :D

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

"uma estranha saudade de deitar no chão"

... ou, mudando de citação de amigo pra de amiga, "crazy, isn't it?"

puta saudades da náusea do velho mundo!

... e sobre o «adeus»...

lá se dizia adeus pra rever no dia seguinte :P

sobre as premissas

Continuando as constatações "gagarescas" da minha volta, chegamos à cortesia - enquanto que no Brasil é uma espécie de premissa ser atencioso quando alguém lhe pede uma informação, em Portugal é mandatório ter modos quando se pede algo.

Minha primeira "vítima" foi uma mocinha numa loja chinesa, à qual dei boa noite antes de pagar pelo que havia pego. Pela reação dela, acho que foi a primeira saudação que recebia sem ser em resposta a alguma que tivesse dado antes naquele dia, ou mesmo na semana. Aqui cortesia é coisa de comerciante... é só em lanchonete e padaria que eu tenho ouvido o protocolo todo. Quando fui comprar um bilhete no Metrô, o cara não entendeu nada: - "Bom dia, um bilhete por favor." - "Quantos!?". Pragmatismo seco paulista... sinta-se em casa! :D

Em compensação, os rodeios para se pedir uma ajuda são muito menores... nada de "desculpa lá"... nada de nada! As pessoas chegam e perguntam, às vezes ainda dizem obrigado quando lembram. Eu vivia dizendo que aquilo era apenas forma vazia, mas faz falta não ouvir sequer ela às vezes...

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

um leve adendo...

apenas pra dizer que eu não tenho moral nenhuma pra piadinhas depois de ter atirado a chave da porta do meu quarto por baixo do vão deixando uma das malas pra dentro 2 horas e meia antes da partida prevista do meu vôo de regresso...

... e que eu devo um favor gigantesco a meu vizinho Mikael que pegou um taxi até lá e me salvou de um chaveiro de 90 euros!

If you really want to know about this...

Pois é: deixei de ser Thiago de novo! E de tanto que tinha me acostumado a não ter apelidos mais, andei até confundindo quando dizer Frango ou Smurf. Das havaianas, bermuda e camiseta que não preta de tanto calor na sexta, peguei no fim-de-semana a noite mais fria de SP no ano (6 graus), uma cachorra maluca que ganiu pro prédio inteiro ouvir quando me viu e não me largou tão cedo (nem dormindo), uma gata desconfiada que finge que não lembra de mim, um banheiro com parede pink (no MEU quarto... longa história!), duas pessoas maravilhosas que havia despachado dois dias antes, uma pancada de amigos que encararam aquele frio absurdo pra me ver (contando um abraço de esvaziar pulmão - preciso dizer quem?, e outros que também mostraram afeto com menos força - ufa! :P).

Minha primeira sensação foi a de um Yuri Gagarin contemplando a Terra de cima - na verdade as placas dos carros do estacionamento - "elas são cinzas!"... idiota, mas uma de trocentas coisas que havia esquecido. Isso e também que moeda aqui não compra quase nada! Voltei meio chato, chato como eu dizia que eram muitos que iam pra fora e voltavam comparando tudo. Mas acho que ando controlando bem minha chatice. To reparando mais agora nos «mequetrefes» lusitanos que meu jeito de falar pegou... diminutivos com "ito" ao invés de "inho", e mais uma caralhada de coisas - parte das quais queria manter porque acho que dá mais poder de expressão.

No início nem parecia real. Parecia que eu ia acordar, que era sonho, que nem quando fui. Tanta coisa igual como sempre, eu mesmo agindo no meu habitual que parecia esquecido depois de tanto tempo, mas também como que eu sensação de que foi o despertar de um longo sonho, daqueles dos quais você acorda com idéias mudadas como se por um sinal que te alertou enquanto dormindo, mesmo que tudo parecesse igual, de alguma forma alguma coisa passa a ser diferente, com a diferença que você talvez falasse enquanto dormia e alguns despertos puderam te ouvir e até te responder durante esses meses distantes.

Nossa, isso tudo foram só as primeiríssimas horas praticamente.

Só posso adiantar uma coisa: adeus «Thiago», adeus vinhos baratos decentes, adeus falta de sinusite, adeus verão :P