sexta-feira, 3 de agosto de 2007

sobre as premissas

Continuando as constatações "gagarescas" da minha volta, chegamos à cortesia - enquanto que no Brasil é uma espécie de premissa ser atencioso quando alguém lhe pede uma informação, em Portugal é mandatório ter modos quando se pede algo.

Minha primeira "vítima" foi uma mocinha numa loja chinesa, à qual dei boa noite antes de pagar pelo que havia pego. Pela reação dela, acho que foi a primeira saudação que recebia sem ser em resposta a alguma que tivesse dado antes naquele dia, ou mesmo na semana. Aqui cortesia é coisa de comerciante... é só em lanchonete e padaria que eu tenho ouvido o protocolo todo. Quando fui comprar um bilhete no Metrô, o cara não entendeu nada: - "Bom dia, um bilhete por favor." - "Quantos!?". Pragmatismo seco paulista... sinta-se em casa! :D

Em compensação, os rodeios para se pedir uma ajuda são muito menores... nada de "desculpa lá"... nada de nada! As pessoas chegam e perguntam, às vezes ainda dizem obrigado quando lembram. Eu vivia dizendo que aquilo era apenas forma vazia, mas faz falta não ouvir sequer ela às vezes...

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