segunda-feira, 6 de agosto de 2007

"caneta preta, lápis e borracha"

Tem horas que me surpreendo com que automatismo ainda consigo fazer muita coisa mesmo depois de tanto tempo sem sequer lembrar que elas existem. Em outras, parece que esqueci como a coisa funciona aqui.

Sábado saí que nem um doido procurando caneta preta transparente (i.e., 99% das vezes "bic preta") pra fazer a prova da Petrobrás no domingo, com toda aquela boa prevenção de quem sabe que no domingo nada abre, salvo que estou em São Paulo. Alguém contou pra alguém que falou com outro, e mais de 20 mesinhas vendendo material pra fazer prova estavam enfileiradas na calçada entre o metrô e o portão da prova. Comicamente nenhuma delas sabia que só era permitida a tal caneta preta (ou, se sabiam disso, fingiriam que não pra vender lápis, borracha e régua - que eu obviamente comprei quando lembrei que caía método gráfico de PL na prova). É por razões como esta (das mesinhas espontâneas) que disse-me um professor que o Brasil é um dos países onde mais empresas abrem por dia (consequentemente, onde mais fecham também! - talvez por às vezes venderem o que não se precisa, quem sabe).

Engraçado que essas coisas lá me faziam falta. Quando o Sporting ganhou a Taça, fomos eu e o Daniel ver a comemoração na Marquês de Pombal, e não tinha sequer UM tiozinho daqueles com um isopor tão grande que você não sabe como ele conseguiu trazer até li vendendo cerveja mergulhada no gelo. Todo mundo trazia a sua própria... e era muita, mas nada pra gente, hehe!

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