quinta-feira, 30 de novembro de 2006

"Bocadas" de Lisboa + "Pictionary-Novem-Beer-Fest" [FOTO]

Todo mês tenho que ir aos Serviços Sociais da UTL pra pagar aluguel e pegar minha bolsa. E, como não tem metro lá por perto, eu nem tento pegar metro pra otimizar o caminho e aproveito a manhã inteira pra fazer rotas alternativas à pé até lá.

Dessa vez achei até uma "favelinha". Quando meu colega de quarto viu o lugar que eu tinha andado à pé, disse que era uma das zonas mais perigosas de Lisboa (e eu lá, sem entender porque os idosos no ponto de ônibus estavam estranhando tanto eu perambulando com cara de bobo com minha digital em punho batendo fotos, hehehe).

Às vezes tem corrimão nas ruas...

Uma escadaria... parece aqueles predinhos de conjunto habitacional, não parece?

A "favelinha".

Mais de perto...

O início da Ponte 25 de Abril.

Uma igreja.

Mais de perto...

Essa placa de trânsito eu achei estranha... descreveria naquelas apostilas porcas e mal-feitas que usei no início do ano como "escolares correndo", hehehe.

Às vezes a rua e parte da calçada não estão no mesmo nível dos prédios... reparei em várias quadras assim entre Cais do Sodré e Belém.

De noite, uma tentativa da Aline de imitar a "Francesinha" do Porto (aliás, faltam fotos de Porto ainda...).

Esboços do dia que o Makoto também estava, e eu tentando explicar pra Emília sobre a "Mônica's Gang"... mas acho que não desenho tão bem assim...

No Pictionary, às vezes não se pode tirar o lápis do papel, tem que escrever de olhos fechados, ou mesmo inverter a mão da escrita; além do tempo ser limitado. Mas deu pra ser claro sobre "Maçã do Rosto", huahuahua, mesmo sem tirar o lápis do papel.

Thales quase "psicografando".

Acertei de segunda...

Cagada? Talvez sincronia mental.

terça-feira, 28 de novembro de 2006

Mais uma da série "banzo de casa" [FOTO]

Não vou dizer que hoje é o aniversário de 2 meses que eu embarquei pra cá, porque meu colega de quarto não concebe a idéia de que existam ANIversários de meses, hehe. Na verdade o surto de saudades mensal acabou de passar (ainda mais que São Pedro finalmente sarou e hoje eu vi o Sol pela primeira vez na semana), mas é sempre bom relembrar quem ficou.

No meu último FDS no Brasil, tinha um dilema: ver esses indivíduos pela última vez ou assitir Ira! e Nando Reis no mesmo palco. Grande fã que sou, mais raras são essas pessoas...

Eu e a Carla ficamos de gravar um CD de poesias... eu continuo compondo daqui.

Maroneze... ele volta e eu saio, hehe.

Vesguerte...

Como eu tentei me vingar do lance do "dedo" nesse dia...

Essa foi num dos inumeráveis shows do TM, pra colocar o Dú e a minha irmã (ver o Verbete nessas fotos cansa, né não? Só esse puto pra me aguentar por lá, huauhauh).

Faltou o Gambá...

Meus maconheiros favoritos e minha companheira de almoços de sexta... até hoje ela me chama pelo gTalk... =(

Essa vista é fenomenal... janela do meu (ex-) quarto.

segunda-feira, 27 de novembro de 2006

TIPPQNF v.5: Da Vinci, Nietzsche, perspicácia e inventividade em 3 atos

Só tem foto nessa preula! Hoje vou divagar... sobre 3 idéias que já me vieram na cabeça, um dia certamente existirão e eu talvez seja lembrando por ter "chutado" isso bem antes. Da Vinci fazia o mesmo, então por que não? Mesmo que quase nunca exista mérito, mas no máximo indenização ou prêmio de consolação para aqueles que assim o fazem, antes isso do que o esquecimento.

As duas primeiras são tão bestas que vou ser direto. A terceira é meu "Emplastro Brás Cubas"!

Não há nada mais estúpido do que bater foto de grupos hoje em dia. O infeliz designado a dar cabo dessa tarefa precisa bater quase tantas fotos quanto existem pessoas à sua frente, pois em geral as pessoas são preguiçosas demais pra compartilhar as fotos depois. Aquele verdadeiro conjunto de pulseiras com máquinas como contas é um verdadeiro incômodo, bem como o mau jeito das posições e a cãimbra do sorriso prolongado pra mostrar aquele dente por vezes com um pedacinho de couve no vão, mas feliz na foto. POR QUE RAIOS NÃO EXISTE BLUETOOTH ENTRE AS MÁQUINAS DIGITAIS AINDA? Oras! Bate-se a foto em uma delas, e todas as outras captam o arquivo via wireless!

Em segundo lugar (e essa é pra pegar!), saber quais são as pessoas de sua agenda de contatos no celular que estão mais próximas (e a distância com relação a elas). Pode parecer besta, mas estar em um lugar cheio de gente tomando chuva sozinho não é tão legal quanto em grupo. E ontem eu descubro que eu não era o único que estava perambulando solitariamente no sábado pela Praça do Comércio. Claramente, existe o problema de não querer ser localizado, mas isso pode ser resolvido através de permissões para ser visto por alguns ou mesmo por todos em algumas opotunidades (como o status invisível que eu detesto no MSN porque ele insiste comigo que a pessoa está offline quando ela não está). Caro? Só colocar um GPS no celular (e já tem até filmadora lá dentro mesmo...).

Por fim, uma idéia já semi-implementada, mas que facilitaria muito a vida seu formalmente aplicada. Lendo Nietzsche, uma vez ele falava sobre (mas aquele puto maconheiro dá voltas e voltas e você nunca sabe o que ele quer afinal... vai ver nada!) a sociedade no futuro, e sobre a necessidade do ser humano em espaços para pensar, espaços não comerciais. E, se você parar pra pensar, isso faz falta: afinal, as pessoas se sentem tão bem em uma instituição de ensino ou religiosa, creio eu, porque é onde podem encontrar uma "pausa" para o contínuo comercial de suas vidas tão azucrinadas por valores, preços, "jogos" e trocas. Esse assunto mereceria destaque no dia que eu finalmente falasse sobre o título do blog... quem sabe um dia esse dia chegue, hehe.

Mas então: não precisaria realmente ser algo não-comercial, mas eu acho que devemos olhar as cidades como aqueles joguinhos que projetávamos nas aulas de circuitos lógicos e usavam um gerador pseudo-aleatório (GPA) de números pra que fosse diferente a cada vez (e tivesse alguma diversão). Cada cidade deveria ter o seu GPE: Gerador de Possibilidades Esdrúxulas! A idéia é simples: a felicidade dos habitantes depende de suas oportunidades de convívio, e muitas vezes tudo o que mais queremos é "uma desculpa esfarrapada", como dizem no show do Teatro Mágico, pra encontrar as pessoas certas em um ambiente melhor do que uma balada tosca com música ruim e bebida que não acaba.

Santo André, por exemplo, tem um GPE em algum lugar, criando programações para o Parque Central, o Duque de Caxias e aquela concha acústica no centro. É simples assim... as pessoas sentem falta disso. Não é pela cultura, pela apreciação, mas pela união cada vez mais remota em lugares que cada vez mais se oprimem em comércio.

Isso é algo besta, mas é sério (mesmo esquecendo o GPE por instantes): você consegue pensar um dia não comercial na sua vida? Um dia sem gastar nada, um dia sem ganhar nada, um dia pra sentir os outros, ou pra sentir a si mesmo? Quanto mais eu penso, mais eu acho que esses dias estão cada vez mais escassos!

domingo, 26 de novembro de 2006

"noites que passaram / noites que virão" [FOTO]

" noites que passamos
lado a lado em solidão
noites de inverno
noites de verão
noites que viramos
esperando o sol nascer
esperando amanhecer
esperando o sol nascer "
in Anoiteceu em Porto Alegre
Gessinger

Pois! As melhores e as piores cenas de Lisboa não cabem nesse blog (mas ficam eternizadas em nossas lembranças). Começo querendo falar de uma noite da qual não tenho fotos... e que poderia ser melhor resumida pelo primeiro motivo de eu quase ter chorado pela primeira vez aqui... uhahuahuahuauha



Chegar em casa quando o dia seguinte já se acaba é pegar uma varanda fantástica dessas...


Um panorama da minha varanda...








De noite rolou que acenderam a árvore de natal da Praça do Comércio. Foi fantástico. Tava chovendo, muita gente concentrada debaixo do arco e das corredores que cercam a praça. Peguei um pouco de chuva por não querer pagar 5 euros numa capa de chuva.

Aqui a árvore já tava acesa.

Outra configuração de cores.

Rua Augusta.

Melhor ângulo que achei (há muito tempo coloquei fotos de dia desse local, antes da árvore estar lá).

Pegando mais do arco da Rua Augusta.

Cobertura televisiva "completa", hehe. Toda fumaça que não era dos fogos vinha dos vendedores de castanha portuguesa que estavam lá...

Elevador de Santa Justa.

Dom Pedro IV... bom, pelo menos a base do monumento dá pra ver! Acho que já me corrigi, mas aqui vai de novo: o nosso Dom Pedro I é o Dom Pedro IV deles!

Avenida da Liberdade e o prédio do BBVA todo decorado.

Depois de tudo isso, a conclusão foi óbvia: preciso de um tripezinho! hehehe

E... vou ficar devendo o vídeo mais fantástico que já fiz, pois ele é grande demais e não posso colocá-lo no YouTube... mas estamos trabalhando nisso!

sexta-feira, 24 de novembro de 2006

Rapidinhas de um dia preguiçoso [FOTO]

Tá cada vez mais divertido jogar um treco parecido com Imagem & Ação aqui, especialmente quando você joga com fichas em um português que nem os brasileiros entendem e chama os poloneses pra brincar também.

Achei legal a evolução das tentativas de foto do Samuel...




Além disso, parece que finalmente meu colega de quarto está fazendo coisas úteis em seu computador (ao contrário da primeira foto...)



Eu podia postar mais coisas interessantes aqui, mas é dia de chuva... é dia de ficar de boa, dormir 10 horas seguidas pra não dormir nada na próxima noite. Aliás, só chuvisca nessa cidade. Chover de verdade, eu ainda não vi! Mas todo dia vc se ensopa andando na rua... é como se São Pedro assoasse no nariz aqui. =P

quinta-feira, 23 de novembro de 2006

" We're running on the spot always have always will? "

Disseram pra eu me jogar de cima d'A pedra mais alta...
preciso aprender a voar!

quarta-feira, 22 de novembro de 2006

Global Village no ISCTE e o banzo por um feijão decente! [FOTO]

Ontem rolou uma feira de países no ISCTE. Fui lá para emprestar uma bandeira brasileira, mas acabou que ninguém tinha feito nada.

Os espanhóis capricharam bastante na decoração.

Muita gente dando comida, bebida... tava muito bom. O ruim é te embebedarem às 11 da manhã... fode o dia!

As gregas.

Vinho quente, ou algo parecido (que os nordestinos não sabiam que tinha no Brasil). Ao que parece tem na Itália, e vai ver é por isso que temos em SP. Aliás, os espanhóis fizeram a primeira sangria decente que eu tomei... tava muito boa.

Fatos interessantes sobre a Polônia.

A estoniana da ponta dava um nadinha duma bebida num copo que quase derrubava.

As chinesas permeadas de polacas.

Muita gente (e um fotógrafo amador).

Paella (ou algo assim...).

Brasil! Foi só isso... pior que em cima da parte eslovena, ainda tinha um improviso dos italianos, escrito campeões do mundo... justo na mesma parede! huahuahuahu

Por fim, um ensaio sobre minha primeira tentativa de fazer feijão...
Aqui, o feijão vem meio que como salada... gelado e sem sal. Lutei contra uns dentes de alho rebeldes, quase afoguei de sal o feijão manteiga pré-cozido e sujei bastante a louça. O negócio tinha um aspecto muito feio, um cheiro de restaurante "furreca" e tava salgado demais. MAS ERA FEIJÃO! E MARROM! Juro que fechava os olhos de satisfação pelo gosto que aquilo tinha.

Desse jeito, acho que vou engordar à beça quando voltar por Brasil...
ou não!