quinta-feira, 27 de abril de 2006

Que Dia é Hoje?

Hoje é um dia bom. Não só porque finalmente eu tive uma noite completa de sono depois de voltar de Porto Alegre, dormindo o mesmo que dormi nas duas noites consecutivas depois da volta (4+3=7), mas porque é aniversário de uma pessoa muito especial.

Em um mundo ideal, coisas como celebrar alguém apenas quando faz aniversário ou morre não teriam que ocorrer... mas este é o mundo de esquecidos, que lêem aniversários pelo orkut e correm que nem uns doidos dia após dia atrás de coisas que talvez nem tenham parado pra pensar se são boas ou mesmo suficientes para resumirem sua vida no futuro. Então, por alguns instantes, vou tentar emergir a cabeça desse tonel e falar sobre uma grande amiga.

<pausa jocosa>
Como o Tarzan, a Raquel nasceu na Inglaterra e cresceu no meio da floresta amazônica.
</pausa jocosa>

Conheci mesmo a Raquel a pouco tempo - acho que não faz nem um ano que conversei pela primeira vez com ela (apesar de sermos da mesma turma). Desde então passamos a fazer muitas coisas juntos, incluindo varar a noite jogando buraco que nem velho e até sair pra tentar dançar forró (no meu caso, aquela foi uma tentativa um tanto quanto frustrada...). Além disso, ela tem sido minha "referência feminina mais próxima" sempre que eu preciso de um conselho sobre o assunto. Eu poderia gastar mais espaço aqui repetindo todo o testemunho que deixei pra ela, mas isso não teria muita utilidade.

Gostaria de desejar muitas felicidades para ela nessa data, e que ela possa realizar todos os seus sonhos. Nem que isso signifique virar professora da FEEC...

Era pra ter uma foto também, mas esqueci de trazer de casa, e ela não deixou nenhuma no álbum.

terça-feira, 25 de abril de 2006

A Microsoft no FISL

Ao contrário do que prometia a InfoMedia, a presença da Microsoft não mudou para sempre o FISL. Muita gente mal deu bola para o que estava ocorrendo naquele 21 de abril de Tiradentes. Não cheguei a presenciar o Stallman gritando "Libertas Quae Sera Tamen", mas assisti grande parte da primeira entrevista que eles deram naquela tarde (não posso chamar de debate uma mesa consensual). Não pretendo conspirar, nem atacar nenhum "vilão", mas dizer o que entendi das entrelinhas dessa nova abordagem (se é que é nova), e indicar o que considero como real perigo para toda a construção do movimento de software livre realizada até o momento de acordo com essa primeira entrevista.

Peguei a carroça andando, mas de cara já achei interessante a empresa modificar a interface de sua lógica de operação ao substituir o modelo de negócios baseado em licenças para um modelo baseado em "serviços" - um termo que já não será exclusivamente pertencente ao jargão do software livre. Isso confunde um pouco as críticas atuais, mas mostra que o posicionamento dela pouco ou nada mudou, uma vez que esse "serviço" se referiria à utilização de um sistema operacional e um pacote de softwares de escritório remotamente - i.e., fechado e proprietário, sendo pago por tempo de utilização, suscetível à disponibilidade de servidores e - sendo fechado - suspeitamente violador de privacidade, uma vez que o usuário não tem garantias se seu histórico de utilização está sendo monitorado ou não.

Os únicos pontos nos quais vi realmente uma "atitude de sobrevivência" (como muitos conspiraram) foi no ponto em que falaram sobre o oferecimento de uma máquina virtual para rodar Linux dentro do Windows (ainda não formulei uma opinião razoável sobre isso), e sobre um comprometimento a passar a seguir padrões especificados (como de páginas web de acordo com o W3C).

Depois disso veio o que realmente vejo como um perigo em potencial para a manutenção do que temos hoje em dia: a iniciativa de ofecer um portal de projetos em código aberto que, em palavras ditas lá, seria como é hoje o sourceforge. Certamente, por ser provedora do serviço, a empresa poderá estabelecer restrições quanto às licenças utilizadas - até mesmo prevendo um futuro fechamento do código e transferência da propriedade intelectual. Nesse caso, não estaríamos exatamente tendo um portal "livre", mas palavras podem ser sempre capciosas.

Seria então idiota da minha parte achar que um desenvolvedor migraria seu projeto para um serviço caso essas restrições fossem impostas (em um caso hipotético de que isso seja feito). Porém, uma empresa grande - mas (ainda) não tão poderosa financeiramente - como o Google, oferece aos universitários uma proposta (muito interessante, aliás) chamada "Summer of Code", no qual são propostos novos projetos em software livre, ou extensões a projetos já existentes (usando a licença GNU-GPL, por exemplo), e existe um apoio inicial de 500 dólares e um final de 4000 dólares caso o projeto seja concluído. Se o Google pode oferecer esse suporte com o que tem hoje, que suporte não poderia oferecer uma gigante como a Microsoft?

E nisso vem o problema: mesmo que sejam suportadas licenças como a GNU-GPL, o apoio da comunidade a um portal dessa empresa significaria posicionar um icone de oposição aos ideais de software livre como um suporte estratégico e - dependendo das circunstâncias - vital para a manutenção do movimento em um futuro remoto. Fagocitação seria um termo interessante para essa estratégia que remete a polêmicas do passado, como da quebra de rivais oferecedores de sistemas DOS, da Netscape, do enfraquecimento do Winamp e do ICQ: segmentos em expansão são rivalizados e vencidos através de oferecimento casado de produtos e vantagens de aquisição.

Trabalhar em um projeto de código aberto que seja proprietário também poder ser um grande perigo para um desenvolvedor profissional, como já vi frisarem muitas pessoas em eventos como o FISL. Uma vez que você tenha acesso a um código proprietário, estará suscetível a processos por plágio por parte da detentora dos direitos sobre o mesmo. Como não se influenciar e não utilizar futuramente modelos matemáticos e algoritmos? Temos a convicção e amparo legal de que essas coisas não podem ser patenteadas, mas lutamos contra interesses econômicos muito grandes. Logo, a única solução possível é a seguinte: NÃO LEIA CÓDIGO PROPRIETÁRIO.

Não sei quais das marcas acima (ou abaixo) são registradas, mas deixo aqui a nota de que, se forem registradas, pertencem a seus respectivos donos (hehe). Espero não ter causado a impressão de denuncismo, mas apenas a geração de um alarme sobre perigos que rondam um ideal pelo qual eu prezo. Não enxergo uma aproximação real da Microsoft com o que defendemos, e espero que a comunidade tenha os pés firmes no chão diante de qualquer vislumbre que possa surgir.

quinta-feira, 20 de abril de 2006

Diário de Bordo do FISL

" nem tudo está perdido
nem sinal de pedra no peito
o horóscopo do jornal arriscou 'um belo dia'
liguei o rádio na hora certa
era a canção que eu queria

nem tudo está perdido
tudo em paz no reino da química
ninguém me telefonou enquanto eu dormia
sonhei com meu pai e ele sorria
chimarrão pra acordar era só o que eu queria

veja você...que surpresa...que coisa incrível
descobri que sou feliz
veja você...quem diria...que ironia
sem você eu sou feliz

nem tudo está perdido
outono em Porto Alegre
sou o dono dos meus passos sobre folhas mortas
o mundo fica para outro dia
andar por aí era tudo que eu queria

veja você...que surpresa...que coisa incrível
descobri que sou feliz
veja você...quem diria...que ironia
sem você eu sou feliz "

Outono em Porto Alegre
(gessinger/galvão)

Realmente, não existe música mais adequada para esta semana do que Outono em Porto Alegre. Dessa vez caindo menos o pinto, deixamos de ir apenas ao evento e ficar perambulando pelas proximidades do hotel para realmente conhecer a cidade. Andamos de trem sem necessidade, nos perdemos na rodoviária, gastamos no mercado municipal, fomos encher a cara de Polar duas vezes na mesma noite lá na cidade baixa... coisa linda, mas sem fotos porque ainda não consegui descarregar a câmera, hehe.

A maior constatação que fiz (ou será que é apenas uma conspiração infundada!?) é que os gaúchos - mesmo que educados - nunca dizem "De nada" quando você fala "Obrigado". É meio estranho se acostumar com protocolos de educação imutáveis e de repente vê-los deixarem de existir... eu e meus colegas nos sentimos britânicos cagando regras ao não ouvirmos aquelas respostas automáticas inúteis às quais nos habituamos em São Paulo.

segunda-feira, 17 de abril de 2006

"A UNE em Defesa da Universidade Pública"

" eu presto atenção no que eles dizem
mas eles não dizem nada
fidel e pinochet tiram sarro de você
que não faz nada
começo a achar normal que algum boçal
atire bombas na embaixada

se tudo passa, talvez você passe por aqui
e me faça esquecer tudo que eu vi

toda forma de poder
é uma forma de morrer por nada
toda forma de conduta
se transforma numa luta armada
a história se repete
mas a força deixa a estória mal contada

se tudo passa, talvez você passe por aqui
e me faça esquecer tudo que eu vi

o fascismo é fascinante
deixa a gente ignorante e fascinada
é tão fácil ir adiante
e esquecer que a coisa toda tá errada
eu presto atenção no que eles dizem
mas eles não dizem nada "
Toda Forma de Poder
(Gessinger)

Bom, o CONEB (Conselho Nacional de Entidades de Base da UNE) aconteceu durante a páscoa na Unicamp, enquanto eu estava a algumas dezenas de quilômetros de distância. Ninguém do CACo quis participar, e isso já resume bem a importância que damos a uma entidade que claramente não representa nossos interesses. Talvez eu nem me lembrasse disso hoje, mas o mau cheiro e a paisagem que jamais havia visto na Unicamp não me deixaram esquecer.

Aliás, realizar um congresso em uma data que se celebra em família um feriado religioso é realmente uma investida aos valores capitalistas! Bem o contrário de apoiar a Reforma Universitária e ter uma carteirinha que dá desconto em uma pizzaria multinacional...

Bom, as fotos por si mesmas já dizem o suficiente. O que eu penso da entidade e de toda essa bagunça é muito claro. Eles podem fazer o que bem entenderem, mas quando for urgente uma mobilização nacional dos estudantes por uma causa verídica, com certeza ela se dará fora dessa entidade (e de todas as outras que paralelamente tentam plagiar uma fórmula que já se provou falha - chega de aparelhismos partidários!).














E aí, empossamos "nossos" RDs?

(minha contribuição ao próximo boletim do CACo)

Como os veteranos devem saber - e os bixos nem tanto - no final do ano passado foram realizadas duas eleições paralelas para a representação estudantil na Comissão Central de Graduação (CCG - orgão máximo da graduação) e no Conselho Universitário (Consu - orgão máximo da Universidade): uma pelo DCE e outra pela Reitoria. Apesar do quórum da eleição realizada pelo DCE ter sido ordens de grandeza maior, foram os RDs da eleição da Reitoria que foram empossados. Após várias manifestações, uma comissão mista procura encontrar uma solução para o assunto (entre os membros da mesma, consta o Diretor do Instituto de Computação: Jorge Stolfi).

Dadas as asserções, gostaria de levantar algumas críticas a ambos os lados desse embate. Começo falando sobre meu próprio voto nessas eleições: votei em ambas. Votei na do DCE por sentir que uma das chapas tinha interesse em colaborar comigo e outras pessoas caso precisássemos de acesso direto ao que acontece nesses órgãos, por exemplo, para averiguar os contratos entre a Unicamp e empresas que ocupam espaços no Campus (uma comissão designada pelo CACo que nunca sai do papel - a "Operação Padre Quevedo"). Entretanto, vi no computeiro Aladin (candidato na da Reitoria) um interesse muito maior em questões sobre a graduação, principalmente porque ele já teve muitos problemas com professores. Anulei meu voto para Consu na da Reitoria com uma mensagem clara: "Validem as eleições do DCE". Mas por que atirar para ambos os lados? Minha resposta é simples: nenhum tem a completa razão, e sequer está perto dela.

É de se ficar abismado a não-identificação de muitos estudantes com seu próprio Movimento Estudantil. E isso acontece por diversos fatores, e em parte é culpa de todos nós que procuramos representá-lo e ainda não conseguimos construir espaços suficientemente adequados para tratar a hetegeroneidade discente. A ingerência de grupos políticos externos piora muito o quadro, em especial quando muitos militantes acreditam que a disputa desses cargos com a reitoria visa prioritariamente uma vitória política e não a representatividade dos alunos nos órgãos colegiados (e creio que é por esta - e apenas por ela - que devamos lutar pelas vagas). Toda essa "politiquez" de nosso Movimento afugenta estudantes interessados naquilo que deveria ser nosso objeto primário: qualidade de ensino e melhoria das condições de nossa Universidade. Na falta de canais e unidade com os próprios estudantes, estes procuram diretamente a Reitoria.

A Reitoria não deixa por menos ao dividir mais ainda nossa unidade tomando para si uma eleição que sempre foi organizada pelos estudantes, sem prévia discussão com os mesmos. Aliás, a primeira eleição validada da Reitoria se deu quando o DCE havia sido deposto por questões relacionadas ao parágrafo acima. Destruída a unidade, sua soma é incapaz de fazer o que ela era capaz antes. A organização estudantil visa o debate e a crítica à Instituição, e não pode ser dependente ou vinculada à mesma. Entendo a organização dessas eleições por parte da Reitoria como uma atitude de não-reconhecimento do próprio DCE, aumentando ainda mais o aparente "atrito" entre ambos os órgãos. É meio difícil aceitar o pretexto de que o motivo é livrar o DCE de um "pesado fardo", pois essas votações ocorrem juntamente com a do próprio DCE, sendo um esforço adicional mínimo. O próprio Stolfi - repito, membro da comissão que avaliária - já se manifestou publicamente contrário a urnas eletrônicas, que constituem o meio pelo qual a reitoria faz muitas de suas eleições.

Esta é uma sinuca de bico mas, dadas as circunstâncias, devemos atender à voz da maioria dos estudantes e validar a eleição organizada pelo DCE. Quando coloco "nossos" RDs entre aspas, faço-o porque nenhuma das duas organizações foi capaz de garantir que essa representatividade seja mais do que algo escrito no papel ou atirado ao vento. Os estudantes devem se organizar como uma unidade maior, fortalecida, capaz de um poder muito maior de persuassão. Cada estudante que participa do Movimento deve assumir o dever de transformá-lo em um espaço cada vez mais democrático frente às diversas concepções de universidade de nosso corpo docente - uma vez que não estamos permeados de "demoniozinhos neoliberais que desejam destruir a Universidade Pública, Gratuita e de Qualidade". A Reitoria, por sua vez, deveria assessorar o DCE divulgando e incentivando todos os estudantes a participarem das eleições promovidas pela entidade, colaborativamente e sem disputas políticas. Seria o meu um sonho muito distante?

sexta-feira, 14 de abril de 2006

Nesta Data "Querida"...

" O que eu adoro em ti
Não é sua beleza
A beleza é em nós que existe
A beleza é um conceito
E a beleza é triste
Não é triste em si
Mas pelo que há nela
De fragilidade e incerteza

O que eu adoro em ti
Não é a tua inteligência
Mas é o espírito sutil
Tão ágil e tão luminoso
Ave solta no céu matinal da montanha
Nem é tua ciência
Do coração dos homens e das coisas

O que eu adoro em ti
Não é a tua graça musical
Sucessiva e renovada a cada momento
Graça aérea como teu próprio momento
Graça que perturba e que satisfaz

O que eu adoro em ti
Não é a mãe que já perdi
E nem meu pai
O que eu adoro em tua natureza
Não é o profundo instinto matinal
Em teu flanco aberto como uma ferida
Nem a tua pureza. Nem a tua impureza
O que adoro em ti lastima-me e consola-me
O que eu adoro em ti é a vida! "
Madrigal Melancólica
(Manoel Bandeira)









Haja cara feia quando eu trouxer os dois quilos de erva que prometi pra ela...

Hoje é um dia em que eu gostaria de celebrar duas vezes por uma grande amiga: uma por seu seu aniversário, e outra por também estar fazendo um ano que recuperamos nosso contato - após anos distantes.

Ela conseguia transformar um trabalho entediante de biblioteca numa das coisas mais divertidas da semana. Se hoje ela não usa mais aquele aparelho nos dentes, nem camisetão e calça jeans; por dentro continua a mesma pessoa: imprevisível, bem-humorada e soltando besteiras que eu achei que só eu pensasse a respeito.

Se quando eu estou de férias já é difícil conseguir achar essa senhorita mesmo que por telefone, estudando fora o semestre todo fica ainda mais complicado. Mas, como o que mantém a união entre as pessoas é muito mais para onde elas olham do que onde estão, quando a gente raramente se vê é como se essas grandes lacunas sequer existissem.

Nianza, que esses vinte anos que se passaram tenham sido apenas um prefácio de todas as realizações que será capaz nos anos que se seguem. A Vida pode ser tão maravilhosa quanto curta, e é por isso que o que mais desejo para você é que seja capaz de aproveitá-la ao máximo, sendo essa amiga tão incrível em tanto tempo de convivência.

Do seu "primo" Frango.
(E é nessa hora que vem aquela pergunta idiota... "se ele é frango, você é a vaca?" hehehe)

domingo, 9 de abril de 2006

Nossos Passos Mudos de Reticência

" Ela entrou e eu estava ali
Ou será que fui eu que ali entrei Sem sequer pedir
A menor licença?
Ela de batom caqui Com os olhos olhava o quê?
Eu não sei
Olhos de águas vindas
De outros oceanos
Ela me olhou - Quem? Quem sabe com ela
Eu teria as tardes
Que sempre me passaram
Como imagens, como invenção!
Se eu não posso ter
Fico imaginando
Ela amou o que estava ali
Ou será que foi dela o que eu já amei
Como os laços fixam
Uma residência?
Ela: Alô!? E eu não reagi
Com os olhos olhava o que eu lembrei
Quando andava indo
Em outra direção
Ela me olhou - Vem!
Quem sabe com ela
Eu veria as tardes
Que sempre me faltaram
Como miragens, como ilusão!
Se eu não posso ver
Fico imaginando
Ela andou e eu fiquei ali
Ou será que fui eu que dali mudei
Com uns passos mudos
De uma reticência?
Ela me olhou bem
Quem sabe com ela
Eu teria achado
O que sempre me faltava
Cores, colagens, sons, emoção!
Se eu não posso ser Fico imaginando
Virá com ela que entrega
Virá, sim, assim virá que eu vi
Virá ou ela me espera
Virá, pois ela está ali "
Ali
(Samuel Rosa / Nando Reis)


Uma reflexão sobre as burrices que fazemos...
...sobre as coisas que não fazemos!
Sobre como podemos sentar e ver nossa vida passar sem mergulhar de cabeça nela.
Sobre como nunca teremos certezas absolutas ou controle o suficiente para não nos arriscarmos se mergulharmos.
Sobre como não mergulhar também é arriscar passar uma vida sem sentido.

Sobre como, mesmo assim, sempre existir uma nova chance para mergulharmos.

quinta-feira, 6 de abril de 2006

Um Post de Silêncio Pelo Palhaço Carequinha

" Êêêêêêêêê... é o palhaço carequinha
Pega na minha! "
Gustavo Scatena

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