segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Onde esse país tá indo

Quando a gente que pensa nas coisa vê o governo fazer coisa esquisita, vê o presidente falar coisa sem sentido e um monte de anúncio contando tudo isso, a gente às vez não sabe pra onde esse país tá indo. Eu digo "às vez" porque tem gente se iludindo com mentira, que não tá vendo
que tem cabra levando a bolada toda sozinho, e eu não sei se quem pensa tá pensando mesmo. É mais fácil dizer que tá tudo bem e esquecer um monte de absurdo, de desmando, de falta de respeito que a lei pode até deixar, mas o povo não pode! Eles dizem que o Lula pegou o que tava certo e melhorou o resto, e que por isso a gente não pode falar que ele é mal-educado e faz umas besteirinha.

Só que cada coisa errada que ele faz estraga tudo que a gente tem. E como dizia o profeta, nesse mato tem coelho. Coelho que não é nem dele, e talvez ele ainda tome uma mordida desse coelho. Mas nesse mato que ele cria, o nosso país vai virar um matagal que a gente nunca quis que fosse. A gente acostuma a morar na cidade, a ter os nossos direito, e não quer perder essas coisa.

E tem tanta besteira que eu não tenho nem dedo pra contar todas. Ele chega querendo reinventar como tira petróleo do nada. Se ele achava que tava errado antes, ele já devia ter mudando faz tempo! Mas não mudou. Ele só complicou a coisa pra quem quer produzir nesse país, e criou um monte de atravessador pras riqueza do povo. Daí ele fala que vai comprar avião dum país antes de assinar isso no papel. Por que ele fala que vai comprar e não compra duma vez? E pra quê ele vai meter o dedo na Vale, que é uma empresa que funciona e que não é só
dele? Ele pega o nosso dinheiro pra viajar e sai por aí falando pra todo mundo votar na Dilma. E quando vai lá fora, ele aperta a mão de gente ruim e não fica do lado de quem tá sofrendo que nem o nosso povo.

Daí a gente não vai percebendo esse monte de besteira junta, e juntando tudo isso a gente tá virando ditadura! A gente se livrou da ditadura... eu, ele, o Zé Dirceu, o Ulisses Guimarães... tava todo mundo lá! E a gente discutia, tinha jeito pra fazer as coisa e ninguém passava por cima de ninguém. Daí agora isso tudo tá sumindo, com um monte de obra grande demais que vai ficar parada que juiz em cobrança de pênalti, um monte de magnata enchendo o bolso de dinheiro e falando que tá tudo bem. Ao invés de cuidar do que precisa, fica fazendo estrada, trem-bala, mudando rio de lugar e um monte de puxadinho com dinheiro desviado. Daí o juíz manda parar porque o dinheiro sumiu e ninguém sabe pra onde foi. Mas tanto faz pra eles todos. Eles dizem por aí que tá todo mundo feliz, que todo mundo já ganhou casa, tá dirigindo carro sem gasolina, ganhando dinheiro com sítio e até fazendo gasolina no quintal mesmo que não precise.

Só falta mandarem a gente pra cadeia agora. E a gente morre de vergonha quando o presidente abre a boca pra falar besteira, e ele fica doido se a gente não fala amém pro que ele diz. Ele quer fazer bomba atômica pra assustar todo mundo lá fora e nem pergunta o que a gente acha. Ele já disse que vai decidir tudo sozinho, e que vai comprar um monte de avião porque tá com medo que apareça um monte de pirata por aqui. Eu só via pirata quando assistia desenho da Xuxa.

E tem gente que acha que tá bom, porque o que importa é que tá dando certo. Mas a coisa tá ficando sem limite, minha gente... ele acha que pode fazer quarqué coisa. Ele vai sair mandando e controlando tudo que tem da gente. Vai misturando o sindicato que defendia a gente com o governo, aquela ONG que ajudava no bairro com o governo, aquele partido que pensava diferente com o governo, e daí ele fala que depois é a Dilma que vai mandar igual coronel fala que o filho dele é dono das terra da gente. Se a Dilma ganhar, isso continua e piora. Eles vão pegar até o dinheiro de quem é funcionário público pra dar pra empresário e controlar o resto das coisa. E quem vai ficar feliz com isso é o patrão, que vai ganhar mais dinheiro ainda.

Vão falá que o dinheiro dos funcionário público que faz o país ir pra frete. É, é verdade, mas se o PT mandar nos funcionário, no patrão, no governo, em tudo, a gente tá perdido. Daí eu perguntei pra onde a gente tá indo com tudo isso. E eu digo pra vocês é que a gente tem que dar um basta nisso antes que seja tarde! Porque o povo não pode ser feito de bobo não. É o povo que manda nesse país, e eu tô do lado do povo!!!

Fernando Henrique Cardoso estuda o povo e foi presidente
Eu só traduzi pra que não é culto que nem ele

sábado, 12 de setembro de 2009

De mudança

Achei um lugar supimpa.
Voltei a sentir aquela vibração de lugar cheio de gente, de cada um na sua, de tudo perto e de vida mais tranquila. Mesmo trabalhando e estudando.
Em breve mando as fotos.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Sobre a regulamentação da profissão de analista de sistemas

(e-mail enviado aos 2 senadores citados e aos 3 senadores de São Paulo)


É com grande pesar que assisto à aprovação do projeto de lei que regulamenta o exercício da profissão de analista de sistemas na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, de autoria do Sr Expedito Júnior, e que se encontra em discussão na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, de presidência da Sra Rosalba Ciarlini.

Sou formado em Engenharia de Computação pela Unicamp e, mesmo que esse projeto não contemple meu diploma, tenho a certeza de que o CREA garantirá a liberdade que eu e meus colegas de formação possam exercer livremente um cargo para o qual estão plenamente aptos. Liberdade essa que o mencionado projeto supostamente garante, mas não nos oferecerá.

Em tempo, filiei-me ao CREA por opção, e não por obrigação ou medo de cerceamento de meus direitos e de minha liberdade. Da mesma forma, já fui membro da Sociedade Brasileira de Computação e da Association for Computing Machinery, entidades profissionais de referência nacional e internacional, respectivamente. Nenhuma delas é favorável a qualquer regulamentação restritiva baseada na posse de um diploma e na contribuição involuntária a um conselho sem consetimento do próprio profissional.

De experiência pessoal, já tive muitos contatos com professores de computação e colegas de profissão com as mais diversas formações, e nunca pude atestar que o diploma tivesse evitado a contratação de um mau profissional ou que a falta dele tivesse impedido o sucesso de um bom profissional.

Se existe algo a ser feito para garantir o sucesso da área em nosso país, esse algo refere-se à qualidade de nossa educação, e começa por garantir a qualidade do ensino superior em computação, motivo pelo qual me preocupo tanto com uma regulamentação nos presentes termos face a nossa conjuntura. Além disso, precisamos reforçar a qualidade do ensino em matemática em todos os níveis do ensino, aproximando-nos daquilo que hoje é realidade em países como Coréia do Sul, China, Índia e Polônia, para citar alguns poucos concorrentes diretos de nossos profissionais e empresas da área.

Convido vossas excelências a atestar o que digo visitando uma universidade pública ou uma grande empresa e perguntando aos presentes que formação eles próprios e aqueles nos quais se miram tiveram.

Termino essa carta com a esperança de que possam refletir sobre tais considerações que não são apenas minhas, mas de muitos outros colegas de profissão, alguns dos quais também leitores da mesma. E que, compreendendo nossa preocupação e o potencial dessa área para alavancar nossas exportações, suprir a demanda interna e trazer excelência aos processos de outros setores nacionais estratégicos, não proibam bons profissionais de participar da construção ativa de nosso país.


Atencionsamente,

Thiago Serra Azevedo Silva
Engenheiro de Computação

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Sobrevivendo na USP - relatos de um "unicamper"

Hoje eu me senti novamente um bixo: estava perdido dentro de um campus enorme e não tinha idéia de como ir de um lado para o outro. Essas coisas são complicadas: eu vivia carregando dinheiro na Unicamp, tentando achar caminhos mais curtos, precisando "descobrir" onde ficavam salas e institutos inteiros, mas eu sempre avistava um restaurante e sabia que podia cruzar por dentro de um quarteirão e garantidamente sair do outro lado (apesar da FEEC desejar o contrário).

Depois que eu comecei a trabalhar, almoçar na Unicamp era algo esquisito: metade dos restaurantes não aceitava nada além de dinheiro. Mas eu achava caixas para saque com alguma facilidade.

Depois de começar a trabalhar em locais de grande movimentação de pessoas etc, fica ainda mais esquisito voltar pro mundo bucólico das universidades públicas, em especial quando o projeto do campus não é exatamente um projeto e não houve nenhum Zeferino que pensasse na comodidade geral.

Na Unicamp existe uma praça central, restaurantes e bancos espalhados, mas com concorrência devido à proximidade física devido ao projeto radial. E esse projeto radial é quase lógico pela disposição das unidades. Digo "quase" porque nunca entendi a pedagogia atrás da física e a economia entre a matemática e a computação, mas o fato de a medicina estar em um universo quase paralelo explicava muita coisa.

Na USP, existem mega-quarteirões que são metade um prédio que nem sempre tem saída pro outro quarteirão e a outra metade (algumas vezes uma generosa metade) puro matagal. Você não acha um restaurante se não entrar em um prédio, e eles são tão dispersos que ninguém faz concorrência com ninguém e caixa registradora ainda não chegou (nem gaveta com chave).

Na Paulista existe um restaurante que meus colegas chamam de "Marba", porque é o mais barato. Ele é ruim, mas aqui na USP um como ele faria miséria pra muitos outros se simplesmente não utilizasse nenhum balde ou bacia adequados para lavar roupa para despejar uma comida "commodity" no local onde você deve pegá-la. E toda essa qualidade de serviço uspiana sai quase pelo mesmo preço que o Marba.

Será por conjunturas com essa que as universidades públicas ainda conseguem formar, mesmo nos dias de hoje, revolucionários utópicos sem noção de realidade para atazanar a vida da sociedade?

Só sei que fiquei feliz de não passar fome nem chegar tão atrasado na aula hoje =)

quarta-feira, 10 de junho de 2009

2009 procrastinado!

Janeiro:
Ano novo chinês na Liberdade.Fevereiro:
Colação e prêmio de melhor formando da modalidade.


Colação da arquiteta-engenheira gatinha.
Novas perspectivas após 1 ano de namoro.
Viagem de carnaval pra São Bento e o Zé Pereira.




Março:
Aniversário com vela que não pára de cantar.
Abril:
Viagem pra Iguape.


Maio:
Aniversário do T.