sábado, 26 de agosto de 2006

Ahn, quê!?

" Em cada buraco que eu entrava
Eu cavava e não cabia
Toda porta em que eu batia
Tava fechada, ninguém abria

Em cada esquina que eu parava
Eu falava, ninguém ouvia
Toda sarjeta em que eu caía
Eu rolava e não dormia

Vou sair
Não vou mentir
Eu não sou um bom lugar
Aqui eu já não fico mais

Vou mudar
Não vou parar
Não quero mais ficar assim
Eu vou começar por mim

Em cada espelho que eu olhava
Eu procurava e não me via
Toda gaveta em que eu mexia
Não tinha nada, tava vazia

Em cada rua que eu passava
Eu perguntava pra onde eu ia
Toda placa que eu seguia
Tava errada e eu me perdia

Vou sair
Não vou mentir
Eu não sou um bom lugar
Aqui eu já não fico mais

Vou mudar
Não vou parar
Não quero mais ficar assim
Eu vou começar por mim "
Eu não sou um bom lugar
Branco Mello / Tony Bellotto

Não dá pra parar.
Se parar, já não é bom.
Então vamos!
Fazer páreo com alguém não é uma questão de igualdade, mas sim de equação diferencial.
Existem graus de liberdade, compromissos de crescimento assintótico, e com alguma interpolação podemos ter nas intersecções os melhores momentos de nossas vidas.
Vamos juntos, ou fique para ter o que não tem e não finja não saber que uma função degrau qualquer pode transformar os dois em paralelas que não se cruzam mais.

Com tantos analfabetos funcionais por aí, qual o problema de estreitar um pouco mais a audiência!? Isso não chega nem perto do que o descaso com a educação é capaz de fazer. Mas os gráficos, ah, os gráficos! Eles crescem! Que belos gráficos e números que podem ser entendidos, mas não engolidos. Vamos fazer de conta que ônibus e trens sejam salas de aula, pois daria na mesma para muitos casos, e teríamos mais escolaridade ainda!

Um comentário:

Anônimo disse...

Fica triste não, o analfabetismo funcional sempre vai existir!