domingo, 3 de junho de 2007

Aprendendo portunhol com Abra los Ojos

(pausa pra respirar do trabalho)

Tirando filmes como Joseph Climber, Bateman - Feira da Fruta, Sintusp Wars - A Greve do Veto Maldito, O Destino de Miguel, entre outros «clássicos» que só o Brasil é capaz de produzir, um dos filmes que mais curti e mais vezes assisti - e o único supostamente sério que eu deva lembrar algum diálogo - foi o Vanilla Sky... talvez porque ainda não tenha ouvido falar de nenhum sobre o Holden Caufield (merda de vida-Google... desde a linha de cima até esta, já achei um e vi o trailer de um!). Bom, quase minto, mas vou deixar pra falar sobre outro favorito meu em alguns posts (espero manter mais essa promessa do que aquela de falar sobre quando quebrei o nariz no dia que fizesse dois anos... passou pra três, hehe!).

Mas claro que você não pode dizer que gostou dum filme que foi adaptação de outro e que é mais clichezão, pois sempre vai haver um espírito de porco pseudo-cult a te dizer que bom mesmo era ver o outro (mesmo que ele nunca tenha visto e só saiba disso porque outro pseudo-cult falou a mesma coisa pra ele). Fui fazer isso ontem, depois de uma luta de semanas com as legendas, envolvendo mesmo programação pra atrasá-las (já viu programador-compulsivo procurar opções do programa antes de sair programando em C pra mudar o arquivo texto!?) e aborrecimento face a elas não passarem todas; culminando com ter visto o filme sem legendas mesmo.

O legal disso foi porque eu tinha idéia sobre como seria o roteiro, mas não exatamente. Então não precisava compreender o todo, mas apenas as nuances que mudavam, por exemplo de a Sofia ser uma outra espécie de artista, de o David ter outro nome e outro ganha-pão herdado dos pais etc. Deu mesmo pra pegar alguma coisas, especialmente quando dizer "puta madre" ou algo do tipo!

De resto, e falando mais sobre o filme - que é foda mesmo - ele é mais realista, mostra miséria nas ruas (coisa que o asceptismo da versão americana não permitiria), é mais simples, mas peca na parte expressiva (por exemplo, do psicólogo exagerado no fim do filme, ou da falta de atitude do melhor amigo do protagonista principalmente quando pega ele na saída da delegacia). Entretanto, mostra os sentimentos por trás mais simplesmente, e esses provavelemente eram os mesmos que o roteiro adaptado deveria querer expressar mas não conseguiu... deu pra entender melhor a idéia a despeito da forma como foi expressa.

Legal, e felizmente continuo curtindo o anterior... talvez porque o céu de LX pareça baunilha como até agora pouco pela janela do laboratório! :-)

Um comentário:

viajante disse...

"(pausa pra respirar do trabalho)"

como que diz : veja galera, eu trabalho, estou com uma media de posts altissima, mas eu trabalho....

sei sei sei....