domingo, 24 de junho de 2007

Mariiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiia!!!!!!!!!! (um post, tantas coisas, tantas pessoas)

" di Bragança ããããããããã Lixboa são nó-voras de distãncia.
[COINCIDÊNCIA CABALÍSTICA QUE SEJAM TAMBÉM 9 O VÔO DE SAMPA?]
quir-ia ter um ãã-vião pr'lá ir mais amiúde
[SE VOU!] "
(Xutos e Pontapés - Para ti Maria)

Maria está para Lisboa assim como Sereníssima está para Veneza...
e vamos falar mais da Maria antes de falar de mais um monte de coisas!
(ou antes falar de um monte de coisas também enquanto falando de Maria)

ERRAMOS (ou ERREI): Aquele túmulo de Camões na verdade continha alguns restos mortais desconhecidos, já que Camões morreu numa época "pouco propícia" e provavelmente foi enterrado como indigente. Mas, como dizem os admiradores, por Camões ser um digno representante do povo português (apesar que quem ganhou a votação foi o Salazar disparado), qualquer português poderia ser enterrado em seu túmulo.

Mas eu não iria entregar essa sem antes ter outro trunfo feliz pra Natália não zoar com a minha cara! :-D
Então hoje fui outra vez ao Claustro dos Jerônimos (claro, naquela hora gratuita da semana, como sempre) porque da primeira vez olhei exatamente os dois corredores vazios e o jardinzinho do centro e não tinha visto isso...


Verbete!?!?!?!?
Irônica a última lateral, não!?
FERNANDO PESSOA!!!
E pra fazer a viadagem completa, façamos como em Paris: uma homenagem sincera de deixar o bilhete do ônibus ao pé do túmulo pra dizer que foi até ali só pra vê-lo (e foi mesmo!).
Comédia dois perguntando pra gente depois de ver as três frases - "mas quem tá enterrado aí afinal???"

Mas que caralho que eu só falo de coisa antiga aqui, né!?
Bom, vai abaixo um pouco de poesia portuguesa contemporânea (mesmo, de 2001!), que eu achei interessante porque lembra uma conversa que tive uma vez sobre não ter nada que entender as coisas enquanto acontecem, que isso a gente faz depois quando elas já são passado definitivo...

" tudo será arrumado um dia.
os segredos serão organizados nas indeléveis palavras.
as aves de outrora existirão nas folhas paginadas,
na pele e nos planaltos.
as aves, os pombos, as cegonhas, planarão
dentro da terra e da cinza dos arquivos.

o pó será organizado um dia.
cada homem será uma chama nas estantes das bibliotecas.
os olhares, os gestos, o que não soubemos explicar, as mãos,
serão fumo por ordem alfabética.
um dia, depois de mim,
estes versos serão ossos
mudos e incompreensíveis.
as flores sufocarão no ar que respirei.
as árvores crescer-me-ão do peito.

e quando as paredes mortas, o céu,
forem só esta mesa onde escrevo,
serei o lugar vago de mim e os meus passos
a subir, a descer, uma escada plúmbea.
e quando a noite, acordarão as sombras
na sua ordem perfeita
e incandescente. "
tudo será arrumado um dia
José Luís Peixoto

Pois é... não espere pra entender as coisas não... contente-se em não fazer merda ou reconhecer quando a fez, e se algum dia conseguir usar experiências anteriores pra fazer a coisa um pouco mais direita a seguir, sinta-se um felizardo! ;)

Agora uma vadiagem solitária de contemplar o Parque Eduardo VII ontem lá pelas 8 ou 9 da tarde (sim, tarde!). Uma estátua do Botero...
E uma vista triunfal de Lisboa, bem do alto.
Ali adiante o Marquês de Pombal, como que a "olhar pela cidade", já que ele é aqui como o Zefa na Unicamp, o "carinha-fixe" que deu um jeito em tudo depois do "terramoto" que destruiu a cidade em 1755 (na verdade mais o incêndio conseqüente do que o terremoto em si).
Foi lá pela Páscoa, numa noite sentado nessas bandas com o Piá que eu percebi que Lisboa se trata mesmo de uma grande ladeira, da Marquês sai a Avenida da Liberdade, dali pras pracinhas do centro e nas laterais uns morros menores como se fosse uma pista de descida mesmo. E taí o motivo provável de não se ter bicicleta aqui como há em outras cidades do mesmo porte como Barcelona, Amsterdam e Bruxelas.
Ali na esquerda está o Castelo de São Jorge, e no fundo o Tejo.

Agora umas poses "sensuais" da Maria...
Essa aí é da Avenida da Liberdade no fim do outono, meio ano atrás. Dá pra ver as bolinhas de Natal enfeitando perto da via, e um cartaz natalino-capitalista estragando minha foto. ;P
E agora, fim de primavera, os ipês roxos na Avenida 5 de Outubro, perto de casa, na véspera de Santo António de Lisboa...


E mais umas morgações...
Essa acho que foi no mesmo dia das anteriores, quando a gente resolveu fazer a loucura de tomar café na esplanada da Brasileira (existem 3 preços: no balcão, na mesa e na rua).
E uma constatação tardia - Aline e Fernando são uma combinação explosiva.
Fazendo morsas no chinês perto de casa na sexta...
Meditando na Gulbekian, perto de casa também (repare na educação do menino)...
E aqui uma obra engraçada entitulada "Puberdade", que havia por lá...


E essa aqui não tem a ver com nada, mas que hoje é aniversário do Gustavo, com quem eu morei antes de vir pra cá. Dessa vez não tem bolo do Pão de Açúcar pra comer depois da marmitex do Salsa e Cebolinha, mas taí uma foto de umas bagunças lá em casa depois de algum jogo que o Brasil não perdeu na Copa...
Lembranças ao Dr. (em 6 anos, não agora!) Alan, ao Carlos e À Raquek!

2 comentários:

Unknown disse...

Aê, rapaz :) Valeu pela lembrança, hehe.
Quando chegar por aí a gente dá uma saída e boa. Aquele abraço, e passe nas paradas aí, hein?

fernandofei disse...

ae seu sortudo viado... quero ver as fotos da segunda parte da sexta huahuahuahua....

ae mano... sabe o que você é???

UMA BICHOOOONA SORTUDA