sábado, 9 de junho de 2007

despedida em grande: Arif apelão e o embaixador da Indonésia!

Organizando este post, reparei numa coisa engraçada: de tanto ficar falando de viagens, nesse semestre deixei de falar das festas repetitivas com as mesmas pessoas sempre (que nesse semestre são outras, não as que apareciam toda semana no blog semestre passado). Daí que vou falar da despedida do Arif e ele nunca apareceu aqui porque passei muito tempo mostrando viagens e tentando pôr coisas diferentes como locais etc. Então antes uma pequena introdução a nosso amigo indonésio...

Quando conheci este sujeito no aniversário do Piotr, ele achou que eu era polonês, e ficamos falando inglês mesmo depois que nosso colega húngaro se ausentou. É por essas e outras que acredito que os vícios do inglês brasileiro e polaco são muito semelhantes (conta, claro, o fato que naquela época eu andava muito com o Michał e tinha a mania de ficar quieto mas atento a conversas em idiomas alheios pela graça de tentarem falar comigo no meio da conversa - infame, hehe).

Quando o Piá conheceu ele, se assombrou também: além do indonésio, ele se formou em russo, está se formando em francês, obviamente fala inglês e aprendeu português de maneira assombrosa.

Essa foto foi da "Vodka Party", na qual fizemos aquele garrafão de caipirinha desastrada. Nessa oportunidade dei minha nota de 1 real pra ele, na esperança que aquela nota ainda dê a volta ao mundo!
E essa foi minha segunda ida à Costa da Caparica, quando o Fabrício (o catarinense da esquerda que nunca apareceu aqui) e o André ficaram com a marca do óculos de tanto que queimaram... e eu fiquei com duas tarjas nos ombros por andar com a mochila sem camiseta e protetor.
Agora vem a parte apelona da coisa!
Sempre existe aquele clichê de dizer que ficamos com uma parte de quem vai e a pessoa leva uma parte nossa. Bom, o Arif não quis se despedir de Portugal exatamente, mas sim levar a gente até a Indonésia - até a residência oficial do Embaixador pra um jantar de despedida! Ser o único estudante de uma dada nacionalidade num país com menos de uma centena de conterrâneos tem lá suas vantagens, hehe (eu e o Daniel estamos pensando em tentar a mesma sorte indo pra África do Sul ou pra Indonésia, que devem ser legais e ter menos brasileiros que Europa ou EUA).

As residências de embaixadores ficam todas juntas por medida de segurança, e não muito distantes da morada do presidente. Essa aí é a Avenida da Torre de Belém repleta de ipês roxos como toda Lisboa (constatação do Daniel), e lá no fundo está a Torre.
Apesar de estarmos em poucas pessoas, foi seguido todo um protocolo para a coisa - o sujeito no canto esquerdo anunciava as falas, e nessa foto está o Embaixador discursando pra receber tanto o Arif quanto o sujeito de laranja, sobre o qual falarei mais adiante.
A galera que foi - o outro Michał, o Piotr, o Arif (fazendo par de vaso com a minha pouca-telha), o Lucas, uma amiga tcheca deles, e o Daniel. Na outra ponta da mesa veio sentar-se o anfitrião e do lado dele o outro homenageado.
Filando a bóia...
Os espetinhos de frango lembravam os de um restaurante grego perto de casa, mas o molho é que fazia a diferença! Acho que desde que vim pra cá que não via ovo cozido na salada (e nem arroz pouco gorduroso!).
Mais pra baixo é Tofu, mais pra cima no mesmo prato é uma variação indonésia de proteína de soja bem popular pra quem não pode pagar por carne, com a consistência das castanhas portuguesas. Aquele pratinho ali em cima era um apimentado que assustava até bahiana!
Arroz doce... sim, preto!
E pra mostrar que era real, a senhora do embaixador trouxe o arroz preto deles. É como aqueles lances parborizados (ou algo assim), de manter um tanto da casca - na verdade, tinha mais uma cor de amora. Existe também do vermelho.
Agora vamos falar desse cara: Jeffrey Polnaja é tido como herói na Indonésia por estar dando a volta ao mundo de moto, passando por cerca de 100 países em 5 anos. Já fez a Ásia, o norte da África e está começando a Europa, já com dois anos de estrada e alguns tiros de raspão quando passou pelo Afeganistão. O site oficial da aventura dele: http://www.rideforpeace.info/.
O anfitrião era uma figuraça com umas cenas de truques de mágica. Nessa tava ensinando a um portuga o "truque da argolinha", que deixou muita gente frustrada por lá, mas que um carinha do corpo diplomático me explicou na surdina, e ainda vou pagar micão tentando fazer quando voltar pra casa.
Segundo pesquisa do Daniel, o nome dele é Francisco Lopes da Cruz.
Saideira no Bairro Alto. Todo mundo meio cansado, mas uma última vez é sempre importante!
Amigos portugas do Arif. Os dois junto dele eram umas figuras... aprenderam muito sobre "chuta que é macumba" e outras peculiaridades brasileiras comigo. =P

4 comentários:

Mão, Feito a disse...

Uau, hein? Deve ter sido mesmo memorável. De mágico a volta ao mundo! Coisa de loco ;-)

Unknown disse...

Porra! Acho que Samuel teria um orgasmo lendo esse seu post hahaha

Se eu fiquei super louca pra ter estado nesse lugar, imagina ele.

Eu adoraria ter ido por ter um pezinho descendente ali da região..
vestimentas, comida, língua.. amo!

Ajudar os outros de coração aberto sempre traz alguma surpresa fantástica, né?

Anônimo disse...

Hmmm.. que fixe!!

saudades de "todo" em Lisboa..

Abracos.. Arif

Anônimo disse...

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