Ontem me despedi de um amigo de muitas bagunças. Não foi a primeira despedida, mas foi a mais real de todas, porque dessa vez foi de alguém que tava lá nas boas e nas más caipirinhas, e muito dificilmente vou ver de novo. O cara mais doido pra sair tá-se indo embora, o "real" começa a se aproximar, e se não fosse pelas boas coisas de Brasil que começam a ficar próximas de novo, aí sim eu estaria bem chateado!
Em um ano ele conseguiu fugir bem de aprender português, tirando o bom e velho palavreado que ele vinha tirar dúvida de pronunciação com a gente, e a sua coleção de como dizer "dá o cu pra mim na praia" em todos os idiomas - a versão em português foi de minha autoria, mas o mais engraçado foi quando ele disse ter perguntado em chinês, ter sido entendido, mas que a menina precisou pedir ajuda pra descobrir como dizia aquilo!
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2 comentários:
fala véio, infelizmente eu te compreendo como ninguem e como resposta a seu post, eu vou copiar um mail que minha ex coordenadora do iel me enviou "Voce vai aprender com essa experiência que as
amizades que tem raizes se mantem sempre. Eu aprendi com minha propria vida que elas são como as flores do deserto do Atacama. La fica as vezes 7 anos sem chover. Não tem uma planta, nem formiga, mas quando esporadicamente chove o deserto fica em flor. As sementes que estavam no solo todas brotam de volta. Creio que o segredo é termos relações de fato e não contatos sociais superficiais"
força meu compadre...
Bonito comentário o do Tomas. E realmente esse cara era muito fera. Pelo pouco tempo em que estive em Lisboa deu pra ver que ele era realmente um amigo a guardar.
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